Fato é que algumas pessoas têm uma necessidade que se
encontra no âmago da alma de se explicar. Eu até tentaria encontrar razões para
isso, mas entraria num campo em que sou mais leigo que nos outros, o da
psicanálise. Apesar de eu ter me controlado anteriormente, tenho a qualidade na
qual qualifiquei “algumas pessoas” – a de explicar tudo o possível, até em demasia. E é por isso
que esclarecerei alguns aspectos deste espaço por poucos lido, porém quando o
é, isso é feito por pessoas com, aparentemente, um bom nível cultural e
intelectual, ou pelo menos disposição para algo que não merece tanto atento.
O primeiro aspecto
que gostaria de contornar - apenas isso, por que se eu fosse a fundo estaria
sendo contraditório ao que aqui será dito, é o tamanho dos textos postados por
mim. Acredito que se Poe vivesse atualmente teorizaria que os textos que
participam do gênero blog – se gênero ele for considerado,
são escritos para ser ler “numa sentada rápida, na hora do almoço do trabalho”
(as aspas são pertinentes por que seriam palavras de um dos maiores contistas
de todos os tempos, se o dito cujo estivesse vivendo em nossos tempos). É por
conta dessa característica que os meus textos – nada mais que isso são,
apresentam o predicado de serem curtos (o “ruim” eu deixo para vocês pensarem).
Até tenho “contos” (aspas também pertinentes por eu não querer considerar o que
por mim é escrito literatura) mais longos, mas não acho que esse seja o espaço
reservado para eles. No entanto, se alguma alma masoquista os quiser ler, seria
uma boa ideia entrar em contato comigo.
Segundamente,
gostaria de explicar a velhice desse blog e de seus velhos posts. Desde 2009 no ar, já coloquei o coitado de lado diversas
vezes e não garanto que isso não voltará a acontecer, por conta disso que há
longos hiatos entre postagens. Como eu não nego o que fui, sobre o que falei,
amei, odiei, odiei e amei e às vezes parece que continuo carregando esses
sentimentos pelos mesmos assuntos, coisas ou pessoas, não vou apagar o que foi
postado por mim nos primórdios desse saite(
fique com o seu Deus, mestre Millôr). Pode-se ver nas minhas primeiras palavras
aqui o futebol sendo tratado, isso continuará neste local, no baú virtual, mas esse
assunto não será mais tratado literalmente, digo, ele por si só, talvez como mote para algo, enfim. Não renego, de
maneira alguma, meu amor por esse esporte. Decido continuar com esse mesmo
endereço eletrônico, talvez por preguiça, talvez por não haver necessidade de
outro ter. O que registrado aqui foi um dia, por pior que seja, continuará, até
por que eu gosto de saber se há evolução nesse meu hobby.
De modo terceiro,
vocês podem ver que existe no lado direito da tela de vossas senhorias, um
quadro com o título “Filme e Livro da semana”. São apenas dicas, eu até
desejaria falar sobre cada escolha minha, porém o tempo se esvai rapidamente, e
ele não me restaria no caso de eu entrar nesses assuntos. São livros (romances
ou de contos, normalmente) e filmes escolhidos ao acaso (isso pode não ser
verdade), valendo bem ressaltar, todos devidamente lidos e assistidos. Apesar
do título, esse espaço será atualizado quando o blog o for e não sei se isso acontecerá semanalmente. Enfim,
repete-se que são apenas dicas, por vezes podem até ser vistas como bobas, mas
que, de alguma maneira, eu apreciei. Tudo subjetivo.
Por fim, digo que
é isso. Saliento também que o que aqui é escrito não deve ser visto como
relatos autobiográficos, já que o que é sentido por um é passivo de o ser por
todos. A busca da universalidade é
almejada até em textos onde há particularidades de ação.
Escrevo aqui para me entreter e, se eu for apto, de tabela também fazer com que
os leitores sintam pelo menos um pouco de prazer estando aqui. Lembro que a
famigerada palavra inglesa feedback é
importante para mim, por isso, sempre que puderem, peço que comentem. Vital é a
sinceridade, mas nela também há males. Fechando, o texto curto aqui não se encontra,
me contradigo sempre, peço perdão.